Raízes de amargura existirão sempre,
nos corações humanos, aqui e ali,
como sementes de plantas inúteis ou
venenosas estarão no seio de qualquer campo.
Contudo, tanto quanto é preciso expulsar a erva daninha,
para que haja colheita nobre e farta,
é indispensável esquecer os problemas e magoas
para que a tristeza não brote no solo da alma,
produzindo os frutos azedos das magoas.
Mãos do bem arrancarão a erva daninha,
e atitudes valorosas devem limpar a
mente das recordações amargas,
que perturbam a vida.
Se alguém te trouxe dano ou se alguém te feriu,
pensa nos danos e nas feridas que terás causado
também, muitas vezes sem perceber.
E tanto quanto queira ser perdoado, perdoa também,
sem quaisquer restrições.
Caminhe alegremente e faça o bem,
porque só o bem permanecerá seja qual for à dor
que tenhas sofrido, lembra-te que tudo amanhã será
melhor se não engarrafares fel e vinagre no coração.
Sim, caminhe alegremente e não tenhas medo da
felicidade, mesmo que isto signifique mudar
uma série de hábitos.
Nunca pense:
"É melhor não provar o cálice da alegria,
porque quando este me faltar,
irei sofrer muito...", uma vez que por medo de
diminuir deixa-te de crescer,
de receber deixa-te de dar, de aprender deixa-te
de ensinar, de errar deixa-te de acertar,
de ser perdoado deixa-te de pedir,
de chorar deixa-te de sorrir, de sofrer deixa-te
de amar e de amar deixa-te de ser amado e assim
deixa-te de caminhar, deixa-te de sentir,
deixa-te de viver.”
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